SEM VAGAS

Texto e foto: Marcos Antônio

Motos e carros disputam as poucas vagas de estacionamento

                             

Andar, correr, passear e caminhar são alguns dos verbos que os moradores e freqüentadores do Cabo de Santo Agostinho ainda podem conjugar. O problema está em conjugar os verbos trafegar ou estacionar qualquer veículo. Com o desenvolvimento econômico do município a situação se agravou. Aqueles que se deslocam para o centro do município não encontram vagas para estacionamento público e o tráfego é bastante conturbado, principalmente no período da manhã.  

A Avenida Historiador Pereira da Costa, com 1,5km de extensão e uma das mais importantes vias da cidade foi revitalizada no ano de 2007 pela Prefeitura. Com isso, foi criado o “Calçadão do Estudante” e comerciantes  e clientes perderam vagas de estacionamento. O “calçadão” impede a aproximação dos veículos e os usuários só podem estacionar nas ruas transversais. São 10 ruas transversais: Rua Armando Jorge Sales, Rua João Marinho Correia, Rua Severino Bezerra Marques, Rua Amaro Pê Cavalcanti, Rua Washington Luis, Rua Fernando G. Cascão, Rua Julio Alves de Souza, Rua Dr. Manoel Clementino, Rua José Plech Fernandes e Rua Tenente Manoel Barbosa da Silva, que diariamente são ocupadas por centenas de veículos, ocasionando o caos.

Morador há 07 anos da Rua Plech Fernandes, o radialista Jeremias Arantes não agüenta mais tanta confusão no trânsito. “Não agüento mais quase sair de casa. Toda vez, aqui na rua é um caos. Tô saindo sem carro porque não dá para trafegar do jeito que tá”, afirma. A gerente de vendas da “Casa das Baterias” localizada na Rua Armando Jorge Sales, Rosemere Xavier, também afirma que não é possível trabalhar com tanta confusão. “É difícil trabalhar. Preciso fechar a calçada para estacionar os carros dos clientes. Muitas vezes já pedi para o cliente ficar esperando uma vaga bem longe”, ratifica. Milka Lidiana, gerente da Inter Genius, localizada na mesma rua, também expõe a dificuldade. “Só tenho uma vaga de estacionamento. Tô perdendo cliente”, afirma.

O  proprietário do “Baiúca Bar”, localizado na Av. Historiador Pereira da Costa, Clécio Manoel dos Santos também sente o problema. “Sem estacionamento caiu a movimentação de clientes. Fechei o armazém ao lado porque o acesso ficou difícil para carga e descarga. E aqui no bar para chegar os produtos os caminhões param longe. É complicado”, dispara.

                       

  

HORA DO SOL

Por Antony Chaves

Foto de Rogério França

Cuidados pessoais são fundamentais na hora de se expor ao sol

Sol e praia. Com apenas essas duas palavras pode-se definir o período mais esperado do ano no Brasil: o verão. A temperatura alta é também outro ponto que se destaca durante a estação. A marcação nos painéis de sensação térmica passa dos 30 graus Celsius na maior da parte da manhã e tarde. Haja calor.

A ciência, mais precisamente a geografia, explica que os raios solares incidem de maneira mais intensa na época do verão, devido à inclinação do eixo terrestre em relação ao Sol. Dessa maneira, há um maior número de horas de luz e calor na estação.

Uma cena comum de ser ver no verão, como se pode verificar nas fotos acima, é praia lotada. Muitas pessoas assimilam a estação com o bronzeado perfeito. Outras preferem tomar apenas banho de sol, sem bronzeador. Enquanto existem aqueles que usam o bloqueador solar.

Contudo, verão não é somente praia e lazer. Cuidados com a saúde são primordiais, principalmente aqueles com a pele. Segundo estudos do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o de maior incidência no País e está diretamente ligado à exposição ao sol. A doença corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no Brasil.

A turista Meiry Alves, de 33 anos, veio de São Paulo para passar uma temporada em Recife. Ela não larga a praia de Boa Viagem e, como de costume, não se esquece de passar o protetor solar no corpo e no rosto, além de usar boné. “Independente de estar na praia, eu utilizo o bloqueador. Quando passeio de bicicleta ou ando pelas ruas em dias de sol forte, coloco o  protetor”, diz..

Meiry está certa. A dermatologista Ana Cristina indica que o uso do protetor solar é indispensável na hora de ir à praia ou até circular normalmente pelas ruas. “Além do bloqueador solar, é importante também usar alguma coisa para cobrir a cabeça, como o boné,  e óculos escuros. Os raios do sol são prejudiciais à saúde quando não são filtrados corretamente”, acrescenta.

FEIRANTES E USUÁRIOS ADMITEM: O MERCADÃO ESTÁ ABANDONADO

Por Marcos Antônio

Lixo e entulho são fáceis de encontrar no Mercadão do Cabo

Situado no centro do Cabo de Santo Agostinho em extensa área, o Mercadão foi inaugurado em 2001, ainda na gestão do prefeito Elias Gomes, atualmente em Jaboatão dos Guararapes. À época de sua inauguração o empreendimento representava prosperidade para diversos feirantes. Afinal, eles foram retirados de algumas ruas do centro do Cabo e ganharam um box para dar continuidade à atividade comercial. Mas, a realidade após alguns anos é outra. O abandono, a sujeira, a insegurança e a falta de administração são apenas alguns elementos que compõem o cenário atual.

Comportando 1082 boxes o Mercadão é dividido em diversas áreas comerciais: vestuário, frutas, verduras, carnes, cereais, lanchonete, frios, miudezas e ainda conta com uma área de restaurantes com atrações musicais. De 2001 até o atual momento vários feirantes repassaram seus boxes, até porque  não conseguiram sucesso nas vendas. Outros, com o aumento de suas “lojas” conseguiram dar continuidade à atividade. Inclusive, estes que cresceram fizeram diversas reformas dando a entender que ali poderia ser um centro cultural e comercial próspero.

Mas, após alguns anos o quadro que se apercebe no local é frustrante para feirantes e clientes. Sujeira, insegurança, ausência de administração, deficiências em geral são algumas das reclamações. Baratas, ratos, moscas e entulhos dividem espaço entre os produtos à venda, vendedores e os consumidores.

Para o feirante Severino da Silva Santos, que está no local desde a fundação, a situação é difícil. “A administração fala mas não pratica. Falta a coberta, estacionamento, limpeza e segurança. Mesmo pagando uma taxa de R$ 5,00 por semana não temos qualquer ajuda da Prefeitura para trabalhar”, afirma. Já para Maria Lindinalva Batista, o fato de sair da rua para um local específico trouxe benefício, mas falta organização. “Foi bom ter saído da rua e ganhar um box aqui. Agora, não podemos ficar dividindo espaço com bichos. E isso espanta o cliente”, assevera.

INSEGURANÇA

No dia 03 de outubro 08 boxes foram arrombados. No Mercadão há 09 anos a feirante Josilene Rosa Andrade foi uma das vítimas. “Levaram diversas roupas, bermudas, calças e camisetas. Tive um prejuízo de R$ 700,00 e não recuperei nada e ninguém da Prefeitura me ajudou”, afirma Josilene. Outra vítima do arrombamento foi Severina Maria da Silva. Trabalhando” há 09 anos no local ela sente a falta de segurança e o descaso da administração. “Eu gosto de trabalhar aqui, mas assim não dá. Perdi R$ 300,00 e ninguém me procurou para tentar resolver o problema. “Tive que pedir dinheiro emprestado para tentar reerguer meu Box”, assevera Severina.   

                                       

SEMANA DE CULTURA NO CABO HOMENAGEIA MANEZINHO ARAÚJO

Texto e foto: Marcos Antônio

                                                             Luiz Navarro, um dos coordenadores do evento

Desde a última sexta-feira acontece no município do Cabo de Santo Agostinho a V Semana Cabense de Cultura. O homenageado é o embolador Manezinho Araújo, também considerado o “Rei da Embolada”. O evento se estende até o dia 28.11.2010 e se encerra às 19h com a apresentação do Espetáculo de Dança -  Grupo Raízes, na praça de Jussaral. A promoção é da Prefeitura do Cabo e a realização é da Secretaria Executiva de Cultura e Lazer.

Desta vez uma inovação faz parte do evento. As encenações acontecem de forma itinerante (ver programação abaixo). Na abertura, que aconteceu no Pátio da Estação Central do Cabo, várias atrações se apresentaram como a Orquestra Sapucaia que interpretou o homenageado. Feirinha Típica das Mulheres Empreendedoras do Cabo, a exposição de Manezinho Araújo e o Lançamento do Portal Cabo Cidade das Artes foram alguns dos destaques.

A Secretaria de Cultura optou por realizar o evento de forma itinerante. A intenção é que o máximo possível de pessoas participe. Por isso, vários bairros como Suape, Ponte dos Carvalhos, Charneca, Pontezinha, Pirapama e Jussaral receberão encenações, shows e palestras.

O coordenador de Cultura do Cabo, Luiz Navarro afirma que a idéia principal é “fomentar e mostrar todas as vertentes  culturais da cidade”. “Com o modelo itinerante as discussões se aprofundam e as diversidades também aparecem e com isso podemos entender as diferenças, ratifica.

Além das atrações locais, dois grupos foram convidados para participar: Centro de Criação Galpão das Artes e o Circo do Grande Mágico Alakazan. “Esses dois grupos são importantes porque expõem outras formas de fazer cultura e daí a importância deles no nosso evento”, explica Navarro.

Serviço:

PROGRAMAÇÃO

Oficinas:

23 de novembro

Sede da Filarmônica 15 de Novembro

19h – Oficina de Projetos Culturais – Historiador da Arte  Williams Sant´Anna

23 à 25 de novembro

Praça do Jacaré

19h – Oficina de Técnicas Circenses para Atores – Trupe Irmãos Santana

24 de novembro - Teatro Barreto Júnior

Show de Talentos

25 de novembro – Centro do Cabo – Pátio da Estação

CULTURA URBANA

16h  - Mostra de Grafite

17h – Batalha de B. Boy

HIP HOP

18h – Mc Paulista

18h40 – RD Santos

19h30 – Remanescente

Participação Especial do DJ KSB

Teatro Barreto Júnior

20h – Espetáculo Adulto – Cena de Sangue no Bar – Trupe Ousados e Abusados

26 de novembro

Charneca – Largo das Azeitonas

19h – Coral Municipal

20h – Filarmônica 15 de Novembro Cabense

21h – Encontro de Violeiros

Centro do Cabo – Teatro Barreto Júnior

18h – Quem tem medo da música clássica?

20h30 – Espetáculo Adulto – André Garrel – Produção Independente

Shopping Costa Dourada

18h – Exposição de 25 anos do Artista Plástico – Luzarcus

27 de novembro

Pontezinha – Praça Santa Rosa

16h – Espetáculo Infantil – O Rei do Lixo – Trupe Cara e Coragem

17h – Circo do Grande Mágico Alakazan

18h – Boi Estrela do Mestre Dié

19h – Cia de Dança Albatroz

Centro do Cabo – Teatro Barreto Júnior

20h – Espetáculo Adulto – As Mentirosas Ocas – Trupe Cara e Coragem

Pirapama – Largo da Fábrica

19h – Filarmônica 15 de Novembro Cabense

20h – Grupo Raízes

21h – Orquestra Fantasia da Juventude Lírica

28 de novembro

Jussaral – Praça

16h – Espetáculo de Rua – Brincadeiras de Palhaço – Trupe Irmãos Santana

17h – Circo do Grande Mágico Alakazan

18h – Capoeiras – Projeto Camaradas

19h – Espetáculo de Dança – Grupo Raizes

CADILAC JFS SE DESTACA NA 67° EXPOSIÇÃO DO CORDEIRO

Por Adalbério Mota

A tradicional Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados chegou a sua 67° edição. O evento foi realizado entre 09 e 16 de novembro no Parque do Cordeiro. A exposição é promovida pela Associação dos Criadores de Pernambuco (ACP) e Governo do Estado, por meio da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária (Sara).

O evento está entre os cinco maiores do gênero do país. A exposição movimentou cerca de R$ 25 milhões em negócios, comercialização de animais e produtos derivados, atraindo mais de 300 mil visitantes.  Entre os dias 13 e 15 foi realizada a competição de do cavalo da raça Mangalarga Marchador, conhecido como cavalos de cela ou de passeio.

A competição foi dividida em três andamentos: a passada que é considerada a verdadeira essência do cavalo de cela, a marcha picada, que assim como a passada é um andamento bastante cômodo para quem monta e a marcha batida, que apesar de ser um pouco desconfortável é bastante elegante. Uma questão que conta bastante nas etapas é a Morfologia, que é o estudo da estrutura do animal. Na etapa só são aceitos cavalos registrados na Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Mangalarga Marchador (ABCCMM).

O cavalo Cadilac JFS, ficou em 5° lugar em andamento, porém em 1° em morfologia o que lhe garantiu o 3° lugar geral entre os competidores que vieram de todos os cantos do país. Para Augusto Carneiro Leão, proprietário do animal, o cavalo vem evoluindo a cada competição “Ficamos em 2° em morfologia na exposição que participamos a dois meses em Limoeiro e hoje fomos o primeiro no quesito, o que mostra realmente uma grande evolução”, disse feliz.

Já o peão Leonardo Silva ficou emocionado com a conquista de Cadillac e se disse surpreso “Fiquei nervoso, essa é a minha 1° competição oficial como peão, não esperava ganhar, pois vem cavalo de todo lugar do Brasil”, afirmou.

A próxima competição que Cadilac estará vai ser a Expo animal que acontece no mês de abril do próximo ano sem data definida, onde só terá cavalos da raça Mangalarga Marchador, o evento vale como seletiva para o campeonato nacional que acontece em Minas Gerais em Julho.

NOVEMBRO CULTURAL NO RECIFE

Por Karla Francine

Novembro é o mês escolhido pela Prefeitura da Cidade do Recife para, através da Secretaria e Fundação de cultura, realizar duas ações que projetam a Capital pernambucana no cenário da cultura nacional. Esta acontecendo na cidade a IV Semana de Fotografia, que teve início no último dia (16) e vai até o dia (21), com exposições, debates e palestras voltadas para profissionais e estudantes da arte. E o XIII Festival Recife de Tetro Nacional, que acontece desde o dia (17) até o dia (29). O evento apresenta obras tradicionais e experimentais e acontece em vários palcos da cidade. 

Dentre os pontos onde acontecerão os espetáculos da programação está o Teatro de Santa Isabel e o Apolo-Hermilo. Os ingressos estão sendo vendidos nos locais das apresentações a preços acessíveis. Além das peças teatrais a programação do festival ainda conta com atividades como seminários, oficinas e rodas de discussões. 

De acordo com os organizadores do evento a programação projeta o Recife como metrópole multicultural do país. “Que os recifenses participem de toda essa programação e assim contribuam para que neste mês o Recife, mais uma vez, desponte no cenário da cultura nacional”, incentiva Renato L, secretário de Cultura do Recife.

Dentre as obras que serão apresentadas no festival os espetáculos: Comediano, o cômico cotidiano de todos os dias, apresentado nos dias 5, 19 e 26 de novembro, no Espaço Cultural Inácia Raposo, sempre às 20h a preço único de R$ 10 e o espetáculo: Uma Noite Africana, que será encenado no dia 25, às 19h30, no Teatro Joaquim Cardoso, com entrada franca.

Música

Também faz parte da programação cultural de novembro a Semana da música, com início no dia 22, dia em que é comemorado o dia do músico. A programação terá inicio com uma missa em homenagem à Santa Cecília, que segundo a tradição católica é a padroeira dos músicos. A missa acontece no auditório do Conservatório Pernambucano de Música, às 17h e segue com um recital duo, dos músicos Fernando Muller e Marco Antônio.

Dia 23 acontece Recital de Cravo, às 15h; apresentação do Grupo Alegreto, às 19h30; no dia 24, a apresentação do Grupo de Percussão Nordeste GPN, às 19h30 e dia 25, o Grupo Sagrama se apresenta às 19h30. Todas essas apresentações serão feitas no auditório do CPM.

Fechando a programação musical, no dia 26, será realizada a Maratona da Música, programação com várias apresentações, shows e recitais. Entre as atrações, destaque para A Trambonada – execução das cenas da ópera O Morcego, pela orquestra de Câmara e prática de conjunto de rock, Orquestra Criança Cidadã e Orquestra de Frevo do CPM.

Para o Festival a PCR e a Fundação de Cultura elaboraram uma cartilha com todas as programações e espetáculos, com os respectivos endereços, roteiros e preços. Outras informações sobre a IV Semana de Fotografia e do XIII Festival Recife de Teatro nacional, também podem ser acompanhadas através do site da Prefeitura do Recife.

Serviço:

Agenda Cultural

Fone: (81) 3355-8065 / www.recife.pe.gov.br/agendacultural



FIM DE ANO MOTIVA DOAÇÕES

Por Karla Francine

                                  Centenas de materiais são arrecadadas no período para serem doados

Final de ano não é apenas época para compras, gastos no shopping center ou em reformas na casa. Nesse período do ano muitas pessoas aproveitam para usar um pouquinho da renda que é aumentada com o recebimento do 13º salário, para investir em ações em prol dos mais carentes. São centenas de cidadãos, das diversas classes da sociedade, que empregam uma parte de seu dinheiro e de seu tempo, sobretudo no período que antecede o natal, para se doar e fazer doações ao semelhante que seja mais necessitado.

A solidariedade transcendeu. Hoje empresas e organizações públicas também se movimentam em prol de instituições carentes e motivam seu pessoal a participarem de atividades que estimulem e desenvolvam a solidariedade. A exemplo disso, o Centro Integrado de Defesa Social, o Ciods, órgão da Secretaria de Defesa Social – SDS, realizou no mês das crianças uma gincana entre seus funcionários para arrecadar leite e frauda descartável para crianças carentes que vivem em creches na Região Metropolitana do Recife.

Para o coordenador do Ciods, o coronel Sérgio Viana, a iniciativa ultrapassou as expectativas e motivou o órgão a continuar com projetos solidários. “A ação serviu para trabalhar a sensibilidade e o lado fraterno de cada um de nós”, salientou. A iniciativa deu tão certo que o Centro está planejando uma nova gincana para o mês de dezembro, onde pretendem arrecadar brinquedos novos, para serem distribuídos com crianças carentes no natal.

Além de órgãos públicos e empresas, instituições religiosas como Centro Espírita e Igrejas de várias denominações, costumam realizar atividades solidárias em comunidades carentes ou entre instituições com condições precárias, que necessitam de apoio e é nessa época do ano que se evidencia com maior ênfase a  necessidade de se realizar obras de caridade. A representante do Núcleo Espírita Irmãs da Concentração, que se localiza no bairro do Arrura, no Recife, Luiza da Silva, explica que caridade é para todos, não apenas para o espírita ou para o cristão, e não deve ser feita somente no final do ano, mas em todo o tempo, pois sempre vão existir pessoas que precisam de ajuda. “Nosso trabalho é feito com pessoas muito necessitadas de comunidades paupérrimas. Ajudar é de grande valia, enche nosso coração de gratidão”, afirmou.

Para quem não sabe como fazer uma doação existem instituições que estão abertas o ano todo, não somente neste período de festa, para receber doações, a exemplo do Lar do Neném, situado no bairro da Madalena, no Recife, ONG que acolhe crianças de 0 a 3 anos há 32 anos. Outra instituição que também cuida de crianças e está aberta a doações é a Creche Comunitária de Chão de Estrelas, que atende 120 crianças atualmente, e o Núcleo Espírita Irmãs da Consolação, que assiste idosas carentes do bairro de Campo Grande e adjacências e gestantes do povoado de Gambá, zona rural do município de Goiana - PE.

Doações

Para doar alimentos, roupas, fraudas descartáveis, objetos de higiene pessoal, dentre outros materiais o endereço das entidades são os seguintes:

Lar do Neném

Rua Meneses Drumont, 284, Madalena - Recife

Fone/Fax: (81) 3227-2762 / 3228-0123

Site: www.lardonenen.com.br/contato.html

Creche Comunitária Chão de Estrelas

Rua Marcílio Dias, 48 - Campina do Barreto - Recife

Fone: (81) 3499-3239 / 8727-8735

Núcleo Espírita Irmãs da Concentração

Rua do Triunfo, 52 - Arruda - Recife

Fone: (81) 3444-4422 / 8623-1760