quinta-feira, 11 de novembro de 2010

POPULAÇÃO RECLAMA DA SEGURANÇA NO CENTRO DO RECIFE

Por Karla Francine



Uma avenida com grande circulação de pessoas, não apenas pelo conglomerado de ambulantes que existe nela, mas por causa de sua localização estratégica. Assim é a Avenida Guararapes situada bem no Centro do Recife no bairro de Santo Antônio. Nela está reunida, dentre outros, uma grande quantidade de estabelecimentos comerciais, bancários e educacionais.
Ao se fazer um retrato da Guararapes, como é comumente conhecida pelos comerciantes que trabalham nela e por grande parte da população recifense, é possível se deparar com uma realidade pouco satisfatória, no que se refere à segurança. 
É muito comum se perceber a presença de vários moradores de rua, geralmente menores com tubos de colas nas mãos, circulando entre a população acadêmica das faculdades instaladas nessa avenida e por entre os muitos trabalhadores que usam a via como caminho para seus trabalhos e ou suas casas, além dos que encontram nela o ponto do ônibus que precisam apanhar para se deslocarem para os seus destinos.
Essa cena é comum aos transeuntes desse conhecido logradouro do Recife, que nem parecem mais preocupados com as imagens de “aparente” insegurança que presenciam dia a dia.  Questionado sobre a incidência de assaltos ou furtos na farmácia em que trabalha, a qual está na esquina da Guararapes com a Praça da Independência, o atendente Ascendino Neto, 20 anos, que já trabalha há um ano no loca, diz que a segurança da avenida é regular, que frequentemente vê policiamento no local e que ainda assim vez ou outra ocorrem pequenos furtos no estabelecimento.
Com relação ao policiamento realizado pela Polícia Militar, na Avenida e em seus arredores, a soldado Rafaela Rodrigues, 24 anos, do Posto de Policiamento da Praça da República, que é o responsável pelo monitoramento das imediações da Avenida Guararapes, as maiores demandas não ocorrem nos horários de pico, ou seja, hora em que o comércio e as instituições de ensino estão funcionando, é mais incidente nos finais de semana, a partir das oito horas na noite, quando essa área fica tomada mais comumente por freqüentadores de bares e casas noturnas. Sobre as rondas policiais, a soldado afirma que existem três viaturas que cobrem toda a avenida e seus arredores.

BURACO NA AVENIDA COMPLETA UM MÊS

Foto e Texto: Adalbério Mota


A avenida São Mateus que fica localizada no bairro da Iputinga na zona oeste do Recife, é uma das vias mais movimentadas do bairro e tem acesso direto a avenida Caxangá.  Só que há um mês um buraco perturba moradores e motoristas que trafegam pela São Mateus. Segundo moradores a Compesa realizou uma obra e deixou uma cratera na esquina o que dificulta muito o trânsito.

Quando chega à noite o perigo aumenta devido a pouca iluminação do local, o que aumenta consideravelmente o risco de acidentes. Até o momento nem a prefeitura e muito menos a Compesa se pronunciaram segundo os moradores.

“Já liguei diversas vezes tanto para a Prefeitura como para Compesa, sobre esse buraco aqui na frente da minha casa, a prefeitura diz que o problema é da Compesa, pois foi ela que executou a obra, porém não consigo falar com nenhum responsável”, denuncia Josy Lins.“O medo que faz é que alguém se machuque nesse buraco, principalmente de noite, pois a iluminação aqui é quase zero”, completa.

Já o aposentado Valdomiro Caldas, morador do bairro há 20 anos, disse que já sofreu dois sustos logo quando o buraco foi aberto. “Eu vinha do supermercado quando tive que frear o carro bruscamente para não cair com o veículo dentro do buraco, não há nenhuma sinalização, é um absurdo”, desabafa.

Valdomiro relata que já colocou galhos para facilitar a vida das pessoas que passam pela avenida e diz que é sorte de ter não acontecido nenhum acidente. Os moradores esperam que o poder público tome logo uma providência antes que o pior aconteça.