quinta-feira, 25 de novembro de 2010

SEM VAGAS


Texto e foto: Marcos Antônio

Motos e carros disputam as poucas vagas de estacionamento
                             
Andar, correr, passear e caminhar são alguns dos verbos que os moradores e freqüentadores do Cabo de Santo Agostinho ainda podem conjugar. O problema está em conjugar os verbos trafegar ou estacionar qualquer veículo. Com o desenvolvimento econômico do município a situação se agravou. Aqueles que se deslocam para o centro do município não encontram vagas para estacionamento público e o tráfego é bastante conturbado, principalmente no período da manhã.  

A Avenida Historiador Pereira da Costa, com 1,5km de extensão e uma das mais importantes vias da cidade foi revitalizada no ano de 2007 pela Prefeitura. Com isso, foi criado o “Calçadão do Estudante” e comerciantes  e clientes perderam vagas de estacionamento. O “calçadão” impede a aproximação dos veículos e os usuários só podem estacionar nas ruas transversais. São 10 ruas transversais: Rua Armando Jorge Sales, Rua João Marinho Correia, Rua Severino Bezerra Marques, Rua Amaro Pê Cavalcanti, Rua Washington Luis, Rua Fernando G. Cascão, Rua Julio Alves de Souza, Rua Dr. Manoel Clementino, Rua José Plech Fernandes e Rua Tenente Manoel Barbosa da Silva, que diariamente são ocupadas por centenas de veículos, ocasionando o caos.

Morador há 07 anos da Rua Plech Fernandes, o radialista Jeremias Arantes não agüenta mais tanta confusão no trânsito. “Não agüento mais quase sair de casa. Toda vez, aqui na rua é um caos. Tô saindo sem carro porque não dá para trafegar do jeito que tá”, afirma. A gerente de vendas da “Casa das Baterias” localizada na Rua Armando Jorge Sales, Rosemere Xavier, também afirma que não é possível trabalhar com tanta confusão. “É difícil trabalhar. Preciso fechar a calçada para estacionar os carros dos clientes. Muitas vezes já pedi para o cliente ficar esperando uma vaga bem longe”, ratifica. Milka Lidiana, gerente da Inter Genius, localizada na mesma rua, também expõe a dificuldade. “Só tenho uma vaga de estacionamento. Tô perdendo cliente”, afirma.

O  proprietário do “Baiúca Bar”, localizado na Av. Historiador Pereira da Costa, Clécio Manoel dos Santos também sente o problema. “Sem estacionamento caiu a movimentação de clientes. Fechei o armazém ao lado porque o acesso ficou difícil para carga e descarga. E aqui no bar para chegar os produtos os caminhões param longe. É complicado”, dispara.
                       
  



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